A COMÉDIA HUMANA - VOLUME 6

Capa do livro A Comédia Humana - Volume 6

RESUMO DO LIVRO A COMÉDIA HUMANA - VOLUME 6

Obras que compõem A comédia humana – volume 6 – Estudos de costumes – Cenas da vida provinciana

Um conchego de solteirão

(Os celibatários, terceira história)

tradução de Gomes da Silveira

Um conchego de solteirão (em francês: Un Ménage de garçon) era o título deste romance quando, em 1843, apareceu em volume. Mas Balzac alterou o título posteriormente para La Rabouilleuse. Existem neste romance diversas histórias enxertadas umas nas outras: a história de um ancião enganado; a de um soldado de meio-soldo; a de uma velha tia e seu sobrinho; a da conquista de uma rapariga esperta por um homem rude; a de uma rivalidade por dinheiro; a de uma cidadezinha de província; e a história dos dois irmãos José e Felipe Bridau, de caracteres e destinos diametralmente opostos.

O ilustre Gaudissart

( Os parisienses na província)

tradução de Elza Lima Ribeiro

O ilustre Gaudissart não é um romance, mas um retrato. O retratado (que já apareceu em Honorina, no volume 3 de A comédia humana) é um caixeiro-viajante, e o mérito de Balzac consiste em tê-lo apanhado no instante de seu aparecimento, e em ter-lhe percebido imediatamente os traços essenciais. Para o crítico alemão Ernst Robert Curtius, Gaudissart é a manifestação de um otimismo inspirado pelo movimento saint-simoniano e por sua fé no progresso, matizados pela ironia balzaquiana. Gaudissart é ridículo e temível, representando duas faces da nascente civilização capitalista.

A musa do departamento

(Os parisienses na província)

tradução de Gomes da Silveira

A musa do departamento foi publicado pela primeira vez no jornal Le Messager, em março e abril de 1843, sob o título “Diná Piédefer”; editado em volume no mesmo ano, tomou o título atual. A data de 1844, que se lê no fim, explica-se pelo fato de um breve fragmento ter sido acrescentado ainda à história na edição definitiva. O crescimento de uma paixão e seu lento decompor-se, a influência corrosiva do ambiente provinciano, a personalidade complexa de La Baudraye, o retrato do cabotino em Lousteau, a renovação do tipo tradicional do amante infeliz na personagem do sr. de Clagny são algumas das tantas perfeições de A musa do departamento.

A solteirona

(As rivalidades)

tradução de Lia Corrêa Dutra

A solteirona (em francês: La Vieille Fille) trata dos efeitos psíquicos da castidade numa solteirona, a srta. Cormon; da paixão de um moço genial, Atanásio Granson, por mulher muito mais velha, mais feia que bonita e de uma ingenuidade que raia o ridículo; e da rivalidade cruel, resultante numa surda guerra de intrigas e mexericos, entre dois homens de meia-idade, que no casamento procuram tudo, menos os estremecimentos da carne. Tudo isso enquadrado numa pintura perfeita do ambiente provinciano, onde a vida pessoal de cada um, de tão observada e dissecada, deixa de ser particular e entra a fazer parte dos acontecimentos coletivos.

O gabinete das antiguidades

(As rivalidades)

tradução de Lia Corrêa Dutra

O Gabinete das antiguidades (em francês: Le Cabinet des antiques) está estreitamente ligado a A solteirona. Em 1844 os dois romances saíram no mesmo volume, subordinados a um título como As rivalidades. Há personagens, como os d’Esgrignon, que conservam o mesmo nome nas duas narrativas. Depois da pintura do salão burguês, aqui está a do salão aristocrático. Os dois romances em conjunto trazem uma imagem do que era a Restauração, essa tentativa malograda de tornar nulos os resultados da Revolução Francesa.


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Autor: Honoré de Balzac

Editora: Globo

ISBN: 9788525054159

Formato: 14 x 21 cm

Número de Páginas: 976

Fonte:Editora Globo

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