LONELY PLANET ALEMANHA

Capa do livro Lonely Planet Alemanha

RESUMO DO LIVRO LONELY PLANET ALEMANHA

Se Floresta Negra lembra a você um delicioso bolo de chocolate, está na hora de expandir os seus horizontes – e, para isso, nada melhor do que fazer uma trilha entre os pinheiros perfumados da real e encantadora Floresta Negra, no sudoeste da Alemanha. Essa terra de conto de fadas é apenas uma das muitas atrações exploradas à minúcia no guia Lonely Planet Alemanha, novo lançamento da Globo Livros nesse segundo semestre de 2013.

Em mais de 800 páginas divididas em capítulos dedicados às principais metrópoles e regiões, o livro viaja do Mar do Norte aos Alpes Bávaros, passando pelas vinícolas da Weinstrasse (Rota do Vinho), selecionando os melhores museus, restaurantes e as baladas mais quentes do momento. Quem busca agito, aliás, terá em mãos listas e mais listas de bares, danceterias e jardins de cerveja (ficou curioso para saber o que é?), suficientes para preencher meses de boemia.

Berlim, a capital europeia que sempre parece estar um passo à frente de todas as outras, ganha um longo capítulo recheado de hotéis e obras de arte históricas na Museuminsel (Ilha de Museus). Ainda há programas inusitados em seus 12 Bezirke (bairros), como pedalar em um aeroporto desativado e badalar até o amanhecer em um barco. Como a capital, Munique, Frankfurt, Düsseldorf, Bonn e outras grandes cidades recebem atenção especial.

Interessados em história não saberão para onde ir primeiro: começar pelos memoriais judaicos e trechos do Muro de Berlim ou partir direto para cidadezinhas da antiga Alemanha Oriental? A arquitetura é outro ponto imperdível, com a imponente catedral de Colônia encabeçando a lista de maravilhas do país. E tem castelo para todo lado, mas é o Neuschwanstein, que inspirou o da Bela Adormecida na Disney, que arrancará suspiros até dos menos românticos.

Dezenas de mapas detalhados também ajudam o leitor a se localizar nesse grande país. Para os fanáticos por aventura, eles ajudam a descobrir onde, exatamente, é melhor esquiar, mergulhar, pedalar e caminhar. E que tal remar no labirinto de córregos de Spreewald e escalar a Zugspitze? Os menos esportivos, mas azes no volante, podem dirigir sem limite de velocidade em uma das famosas Autobahns alemãs. É emoção que não acaba mais.

Não pense que passará fome ou ficará perdido no meio da estrada por causa daquelas palavras quilométricas e incompreensíveis do idioma alemão: com um glossário básico, o guia ajuda você a esclarecer as dúvidas mais comuns. Você ainda encontra orientações exclusivas sobre o funcionamento do transporte público e até de clínicas e farmácias.

Escrito por seis autores diferentes, cada qual especializado em um canto de seu extenso território, o guia abrange toda a diversidade do país. Esqueça a fama (muito injusta!) de fria e sisuda da Alemanha – com as dicas dadas por esses experts, você verá que seus habitantes entendem até demais de diversão. É só passar uma tarde em um biergarten – lendário “jardim de cerveja” – para acreditar.

Outros títulos da Lonely Planet publicados pela Globo Livros no Brasil

Amsterdã

Argentina

Barcelona

Berlim

Buenos Aires

Chile e Ilha de Páscoa

Coleção Proibido para adultos – Londres

Coleção Proibido para adultos – Nova York

Coleção Proibido para adultos – Paris

Coleção Proibido para adultos – Roma

Croácia

Cuba

Dubai e Abu Dhabi

Egito

Espanha

Florença e Toscana

França

Grandes viagens

Grécia

Guia de conversação – Alemão

Guia de conversação – Espanhol

Guia de conversação –Francês

Guia de conversação – Inglês

Guia de conversação – Italiano

Ilhas do Caribe

Istambul

México

Londres

Miami e Keys

Nova York

Paris

Praga

Roma


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Autor: Vários

Editora: Globo

ISBN: 9788525054821

Formato: 19,7 X 12,8 cm

Número de Páginas: 816

Fonte:Editora Globo

O NOIVADO DE EMÍLIA

Capa do livro O Noivado de Emília

RESUMO DO LIVRO O NOIVADO DE EMÍLIA

Narizinho achava que já era hora de Emília se casar e, para convencê-la a aceitar Rabicó como marido, inventou que era ele um príncipe enfeitiçado. Como o grande desejo da boneca era se tornar princesa, ela engoliu a história sem vacilar. Mas, daí em diante, as coisas não foram tão fáceis como a menina planejava. Esse é o ponto de partida de O noivado de Emília, título da Coleção Pirlimpimpim que acaba de ser lançado pelo selo Globinho.

Na história, extraída de Reinações de Narizinho, Pedrinho leva Rabicó todas as tardes para visitar a boneca. No entanto, em vez de conversar e dizer palavras de amor à noiva, o guloso só pensa em fuçar a sala para descobrir coisas de comer. Irritado com a falta de modos do Marquês, o garoto decide trocá-lo por um representante até o dia do casamento. No quintal mesmo, Pedrinho encontra o substituto perfeito: uma garrafa de óleo de rícino vazia.

Assim, Emília passa receber as visitas do Senhor Vidro Azul, um cavalheiro muito educado e de cartolinha na cabeça. Mas, quando chega o grande dia, Rabicó assume novamente seu lugar de direito e, então, precisa se esforçar para controlar seus instintos e não colocar o casamento a perder.

A genialidade de Monteiro Lobato pode ser conferida em vários aspectos dessa narrativa: na linguagem sempre “clara e cristalina como água de pote”, na construção dos personagens e na ironia fina do autor, que muitas vezes descreve comportamentos considerados polêmicos, como os motivos que levam Emília a se casar com Rabicó.

As divertidas ilustrações do livro são da dupla Sami e Bill. Muito coloridas e repletas de colagens, as ilustrações acrescentam ainda mais charme e graça à história.

O autor

José Bento Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, interior de São Paulo, em 18 de abril de 1882. Formou-se em Direito na Faculdade do Largo São Francisco, mas abandonou a profissão. Foi escritor, jornalista, tradutor, editor e empresário. Além disso, fundou sua própria editora. Publicou dezenas de livros para adultos e crianças.Em 1920, lançou seu primeiro título infantil, A menina do narizinho arrebitado, que alcançou imenso sucesso. A partir daí, começaram a nascer as histórias do Sítio do Picapau Amarelo. Lobato criou aventuras com figuras bem brasileiras, recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional. Muitas vezes, usava também elementos da literatura universal, da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema. Escreveu ainda livros que falam de história, geografia e matemática, tornando-se pioneiro na literatura paradidática – aquela em que se aprende brincando.Lobato faleceu em São Paulo, em 4 de julho de 1948. É considerado o pai da literatura infantil no Brasil.

Os ilustradores

Sami e Bil são os apelidos de infância de Samuel Ribeiro e Fábio Borges, dupla de artistas gráficos que vem se destacando entre os ilustradores brasileiros. Amigos desde criança, os dois nasceram em Penápolis, no interior Paulista, e se formaram em Magistério e em Desenho Industrial. Trabalhando em parceria, eles já ilustraram


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Autor: Monteiro Lobato

Editora: Globo

ISBN: 9788525055095

Formato: 20,2 x 26,6 cm

Número de Páginas: 32

Fonte:Editora Globo

RATOBÚRGUER

Capa do livro Ratobúrguer

RESUMO DO LIVRO RATOBÚRGUER

Em Ratobúrguer, a protagonista Zoe tem uma vida triste: não tem amigos, não conta sequer com a simpatia da madrasta, e seu único companheiro, seu hamster de estimação, morreu. O pai dela está desempregado e passa o dia no bar. E, para piorar, ela também enfrenta uma rotina difícil na escola, pois o hobby favorito da valentona, Tina Trotts, é atormentá-la.

Ao encontrar embaixo de sua cama um filhote de rato muito inteligente, Armitage, Zoe acredita que sua vida vai melhorar. Ela resolve adestrá-lo, ensina truques incríveis a ele e sonha em torná-lo um grande dançarino de break. Um novo vilão, porém, chega à cidade: Burt, um assustador vendedor de hambúrgueres que usa carne de rato para cozinhar. Armitage, então, torna-se seu alvo, e agora cabe a Zoe salvar seu melhor amigo.


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Autor: David Walliams

Editora: Intrínseca

Ano de Lançamento: 2013

ISBN: 9788580574395

Formato: 14 x 21

Número de Páginas: 240

Fonte:Editora Intrínseca

AS LEIS DA FRONTEIRA

Capa do livro As Leis da Fronteira

RESUMO DO LIVRO AS LEIS DA FRONTEIRA

Mais um Javier Cercas chega ao Brasil. E a boa notícia é que este novo romance confirma o juízo de Mario Vargas Llosa sobre a arte do autor, no lançamento de Soldados de Salamina. Em 2001, o Nobel escreveu no jornal El País que o livro, magnífico, merecia ser lido por muita gente — sugestão plenamente aceita, a julgar pelo mais de 1 milhão de exemplares vendidos e por sua adaptação ao cinema — para as pessoas poderem comprovar que a literatura séria, “que se atreve a abordar temas complexos, também é capaz de encantar o leitor, bem como afetá-lo de outras maneiras”, que é exatamente o que acontece com este As leis da fronteira.

A trama é aparentemente simples, mas nem por isso menos envolvente: Ignacio Cañas, um adolescente de classe média, conhece, num fliperama do seu bairro, dois delinquentes da sua idade, Zarco e Tere, que vivem no lado pobre da cidade, e esse encontro mudará sua vida para sempre. Trinta anos depois, um escritor colhe material para um livro sobre a vida de Zarco que, nesse meio-tempo, se transformara num mito da delinquência juvenil.

Embora desta vez o foco da narrativa se desloque de forma mais evidente da Grande História — a Guerra Civil, em Soldados de Salamina; a Guerra do Vietnã em A velocidade da luz; o golpe de 23-F, em sua obra anterior, Anatomia de um instante> — para a pequena, aqui também temas fundamentais estão presentes: o lado selvagem da transição espanhola, marcado por assaltos e pela droga; a denúncia da desigualdade que, com suas fronteiras mais ou menos visíveis, divide as cidades; o mito da delinquência juvenil, que o autor se propõe a demolir, e a crítica feroz à mídia que ajudou a construí-lo.

Com esse material rico e diverso, um narrador que renuncia a qualquer maniqueísmo e trata seus personagens com compreensão cervantina tece um relato intenso que oculta sua extraordinária densidade sob uma superfície transparente, cativando o leitor desde a primeira linha. O sucesso de público e crítica na Espanha e a tradução do romance para várias línguas são provas de que a literatura séria a que Llosa se referia não tem mesmo por que ser aborrecida.

O autor

Javier Cercas nasceu em Ibahernando (Espanha), em 1962. Além de escritor e tradutor, é professor de literatura espanhola na Universidade de Girona e colaborador do jornal El País. Lecionou durante dois anos na Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, período durante o qual publicou sua primeira obra, o livro de contos El móvil, em 1987. Atualmente com dez livros publicados, Cercas vem se destacando entre os novos autores espanhóis. Anatomia de um instante foi traduzido para oito línguas e recebeu, entre outros, o Prémio Nacional de Narrativa (Espanha), em 2010, e o Prêmio Salone Internazionale del Libro (Torino, Itália), em 2011. Foi indicado pela revista The New Yorker como um dos principais livros de 2011. Cercas foi convidado da Flip 2012 (Festa Literária Internacional de Paraty).

Outras obras de Javier Cercas publicadas pela Biblioteca Azul

Anatomia de um instante

Soldados de Salamina

A velocidade da luz


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Autor: Javier Cercas

Editora: Globo

ISBN: 9788525055620

Formato: 14 x 21 cm

Número de Páginas: 432

Fonte:Editora Globo

A HORA TERNA DO CREPÚSCULO

Capa do livro A Hora Terna do Crepúsculo

RESUMO DO LIVRO A HORA TERNA DO CREPÚSCULO

Richard Seaver desempenhou um papel vital na descoberta da França pelos Estados Unidos, e vice-versa, nos anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial. Estas memórias fascinantes de sua carreira como editor são repletas de participações inesperadas de personagens notáveis como Ionesco, Genet, William S. Burroughs, Buster Keaton e Henry Miller. Organizado pela viúva de Seaver, Jeannette, A hora terna do crepúsculo finalmente ilumina toda a carreira desse influente editor.

Glamouroso e culto, Seaver viveu em Paris nos anos 1950, onde ficou amigo de Samuel Beckett e Eugene Ionesco, e em Nova York nos anos 1960, onde combateu a censura e publicou autores como William S. Burroughs, Henry Miller e D.H. Lawrence. Ele foi o que todo escritor gostaria que seu editor fosse: cosmopolita, leal, sensível a valores estéticos, e feroz defensor da liberdade de expressão.

Nos anos 1960, ele editou Almoço nu, de Burroughs, na Grove Press de Nova York, levou Beckett para assistir a um jogo dos Mets e até mesmo acompanhou Genet durante a convenção dos Democratas em Chicago, em 1968.

Um editor lendário com uma carreira que se tornaria próspera e destacada por mais cinquenta anos na cidade de Nova York. Segundo Peter Matthiessen, o livro é "uma contribuição muito valiosa para a história do mundo editorial norte-americano escrita por um grande editor que se revela ao mesmo tempo um excelente escritor".

O autor

Richard Seaver foi um editor e tradutor que se tornou célebre por difundir obras de escritores não-convencionais diante da censura e do moralismo cultural. Foi editor-chefe da Grove Press nos anos 1960, criou seu próprio selo na Viking em 1971, e foi diretor da Holt, Rinehart and Winston até 1988, quando fundou a Arcade Press, que dirigiu ao lado da esposa, Jeannette Seaver, até morrer em 2009.


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Autor: Richard Seaver

Editora: Globo

ISBN: 9788525055637

Formato: 16 x 23 cm

Número de Páginas: 576

Fonte:Editora Globo

O REI SE INCLINA E MATA

Capa do livro O Rei Se Inclina E Mata

RESUMO DO LIVRO O REI SE INCLINA E MATA

O rei se inclina e mata, coletânea de ensaios que a Biblioteca Azul acaba de publicar da escritora Herta Müller, é “totalmente autobiográfica”, na definição da própria autora. O livro inicia-se com suas memórias de infância em Nitzkdorf, uma pequena aldeia na região do Banat romeno. Nela, a menina Herta começa a construir a relação muito própria com as palavras que manteria na maturidade, relação cheia de astúcia, já intuindo que, criadas para se falar e pré-validadas pelos “de fora”, as palavras mais subjugam do que qualquer outra coisa – mesmo quando proibidas de serem ditas.

A pequena aldeia natal de Herta Müller, longe de afirmar-se como integrante da complexa paisagem transnacional da Europa centro-oriental em que se inseria, fechou-se então sobre si mesma, em seu germanismo ou, antes, em seu “suabismo”. Parte do sistema de cooperativas agrícolas do regime comunista romeno, seu dia a dia era o trabalho no campo em um ambiente pleno de silêncio autoimposto e solidão, mas também permeado de chauvinismo e xenofobia, como logo se dará conta Herta Müller.

Já adulta, depois de estudar literatura germânica na capital histórica do Banat, a cidade de Timisoara (quando aprende, tardiamente, a língua de seu país natal, o romeno), essa percepção arguta de Herta Müller se comprova e se acirra no mundo citadino, em tudo avesso ao mundo de silêncio de sua aldeia. Herta se espanta com a verborragia dos moradores da cidade, sempre falando de si mesmos em tom de lamúria, tendo um eu irreal, histérico, como centro de seus discursos. Essa verborragia estereotipada tem seu auge para Herta quando se vê obrigada a enfrentar a polícia política da feroz ditadura então vigente de Nicolae Ceausescu. Nos interrogatórios intermináveis, logo percebe o teatro de amor e ódio do censor, e recusa-se a qualquer tipo de interlocução com ele. Nota que cada gesto ou expressão de sua parte que fuja do script predeterminado da Securitat de Ceausescu é suficiente para desconcertar completamente seu interrogador.

Na feliz formulação do psicanalista francês Pierre Legendre, “a obra-prima do Poder consiste em se fazer amar”. Quando o poder se exerce pela força, como nas ditaduras, ele se apodera como nunca da linguagem, procurando por meio dela imiscuir-se na própria e incessante constituição do sujeito, como um amante ciumento que tudo vê, tudo controla e de tudo desconfia. E se aterroriza e se sente ameaçado quando se depara com discursos que lhe escapam completamente, como observa Herta em um dos ensaios deste livro.

Em outra passagem exemplar, Herta conta que, em um de seus períodos de desemprego crônico, provocado pela perseguição da ditadura de Ceausescu, ela aceita dar aulas em uma escola de educação infantil, ou jardim de infância. Ela julgava então, com alívio, que assim poderia ganharia a vida em ambiente mais salubre, imaginando que crianças tão pequenas ainda não teriam sido contaminadas pelo clima sufocante da ditadura. Mas logo nas primeiras aulas é surpreendida pela atitude de pequenos censores e delatores das crianças. Elas querem saber, por exemplo, por que a professora não os acompanha quando cantam o hino nacional no início de todas as aulas (na verdade, uma glorificação a Ceausescu), corpos retesados em posição militar. Acostumados a contínuos castigos físicos, conta a autora que os alunos entram em um vazio histérico quando as surras não chegam. E, quando Herta tenta contar-lhes tradicionais narrativas infantis, eles as rejeitam, pois nelas não há alusões “patrióticas” ao grande líder.

Assim, como já assinalado pela crítica, em O rei se inclina e mata, por meio de rememorações de sua própria história, Herta Müller oferece as chaves da gênese de sua escrita, de alta densidade poética e sintaxe muito peculiar. No entanto, a despeito dessas características, sua prosa está muito longe de qualquer veleidade literária, de qualquer cacoete esteticista, seja das “belas letras”, seja dos vanguardismos abundantes na região europeia em que nasceu ou das “desconstruções” contemporâneas. É que o depuramento estético da escrita de Herta Müller resulta simplesmente de um sujeito que se recusa, por meio da linguagem, à submissão e ao servilismo. Seja na aldeia (tão idealizada na literatura romena a ponto de ser tema central de um movimento literário, o Seminatorismo), seja em uma das grande metrópoles do Danúbio como é Timisoara, entre meios, mentalidades e línguas diferentes, Herta Müller mostra que sempre é possível apropriar-se dos mecanismos discursivos institucionalizados e coercitivos, reinventando-os em um pensamento de irredutível liberdade.

A autora

Herta Müller nasceu em Nitzkdorf, no Banato, região de minoria alemã na Romênia, em 1953. Seu pai foi soldado da SS nazista e sua mãe foi deportada pelo regime comunista para a ex-URSS, onde passou cinco anos num campo de trabalhos forçados. Poeta e romancista, Herta Müller estudou literatura romena e alemã. Depressões, seu primeiro livro, de 1982, e os seguintes foram censurados pelo regime do ditador comunista Nicolau Ceauşescu. Em 1987, emigrou com seu marido para a Alemanha, onde passou a lecionar em universidades. Por sua carreira literária, em que publicou mais de 20 obras, recebeu dezenas de premiações, entre elas o Nobel de Literatura de 2009 e a Grã-Cruz de Mérito com Estrela da Ordem do Mérito da República Federal da Alemanha, em 2010, dada como recompensa por serviços extraordinários nas áreas da política, da economia, da cultura, da arte ou do trabalho voluntário.

Outras obras de Herta Müller publicadas pela Biblioteca Azul

O compromisso

Depressões

Sempre a mesma neve e sempre o mesmo tio

Fera d’alma


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Autor: Herta Müller

Editora: Globo

ISBN: 9788525053978

Formato: 14 x 21 cm

Número de Páginas: 216

Fonte:Editora Globo

NINGUÉM APRENDE SAMBA NO COLÉGIO

Capa do livro Ninguém Aprende Samba No Colégio

RESUMO DO LIVRO NINGUÉM APRENDE SAMBA NO COLÉGIO

Amélia mora com a avó e é uma adolescente comum: vai à escola, sai com os amigos, faz trabalhos em grupo no colégio e gosta de música. Um dia, no táxi, ouve uma samba de Noel Rosa e a canção não lhe sai mais da cabeça. Ela não sabe quando ou onde, mas tem certeza de que já ouviu aquela melodia antes e até se lembra de algumas palavras da letra.

A partir daí, uma série de coincidências aproxima cada vez mais a garota da obra do compositor carioca: a frase que o professor vive repetindo na sala de aula, o concurso de músicas antigas que vai acontecer na escola, os discos, fotos e histórias que a avó resolve compartilhar com Amélia e até a lembrança do cachorrinho Noel, seu companheiro de infância...

À medida que mergulha nos versos do Poeta da Vila, Amélia fica ainda mais em contato com a avó e descobre segredos de seu passado. Com as revelações que vêm à tona, as personagens têm a oportunidade de deixar para trás mentiras e culpas e escolher uma nova trilha sonora para suas vidas.

Ninguém aprende samba no colégio seduz o leitor com uma história sensível e poética sobre o delicado relacionamento entre avó e neta. Christina Dias conduz habilmente o leitor pela narrativa enquanto contextualiza a vida, obra e importância de Noel Rosa para a cultura brasileira.

No prefácio, o cantor Martinho da Vila destaca que o título do livro é um trecho de Feitio de oração, uma canção apaixonada de Noel, e comenta a falta de informação sobre o samba nas escolas. A obra traz ainda uma biografia de Noel Rosa e a letra de todas as músicas citadas na história. São dez grandes sucessos do artista, entre eles Conversa de botequim, Com que roupa?, Fita amarela, entre outras.

As ilustrações do livro são de Dave Santana, que recria a sutileza da narrativa em belas imagens em preto e branco.

A autora

Christina Dias nasceu em Porto Alegre, em 1966. Formada em Letras e especialista em psicopedagogia, é professora, escritora e se dedica a realizar palestras, debates e oficinas sobre literatura. Christina tem mais de dez livros publicados e já recebeu o Prêmio Açorianos de Literatura Infantil, o Prêmio FNLIJ e foi finalista do Prêmio Jabuti. Ninguém aprende samba no colégio é seu primeiro título lançado pela Globo Livros.

O ilustrador

Dave Santana nasceu na cidade de Santo André, São Paulo, em 1976, e cursou Publicidade na Faculdade de Belas Artes. Trabalha como chargista e caricaturista para diversos jornais e revistas e já ganhou vários prêmios em salões de humor do país. Além de ilustrador, é também autor de três livros infantojuvenis.

Noel Rosa

Noel de Medeiros Rosa nasceu em uma família de classe média no dia 11 de dezembro de 1910, em Vila Isabel, bairro que ficou conhecido como “Terra de Noel”. Foi um dos maiores compositores brasileiros e contribuiu para a renovação do vocabulário do samba e para o fim do preconceito contra o músico popular. Trabalhou como profissional de rádio e cursou até o 3º ano de Medicina. Apaixonado pelo Rio de Janeiro, sua obra faz uma crônica da cidade nos anos 1930. Conviveu com a boêmia e o submundo carioca e transformou essas experiências em poesias requintadas. É considerado o pai do moderno samba urbano e teve uma carreira meteórica: compôs 259 músicas, algumas verdadeiras obras-primas, em sete anos. De saúde frágil, morreu de tuberculose em 4 de maio de 1937, aos 26 anos de idade


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Autor: Christina Dias

Editora: Globo

ISBN: 9788525054982

Formato: 14 x 21 cm

Número de Páginas: 72

Fonte:Editora Globo

EU ME CHAMO ANTÔNIO

Capa do livro Eu Me Chamo Antônio

RESUMO DO LIVRO EU ME CHAMO ANTÔNIO

Eu me chamo Antônio é uma narrativa que transita por todas as fases de um relacionamento amoroso: com um estilo simples e acessível, mas nem sempre óbvio, o leitor acompanha os encontros e desencontros de Antônio. Percebe-se uma irreverência no tom de versos e trocadilhos como: “Invista nos amores à primeira vista”. Outras emoções são apresentadas de forma singela, quando há uma separação, por exemplo: “Você, distante, diz tanto sobre mim”. Enquanto a angústia, sentimento que faz parte da instabilidade de qualquer casal, também é citada no livro: “Na dança do amor: dor pra cá, dor pra lá”. Antônio é um personagem sensível e verossímil, talvez seja por isso que os leitores cultivem a dúvida sobre até onde vai a linha tênue que separa a realidade da ficção.


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Autor: Pedro Gabriel

Editora: Intrínseca

Ano de Lançamento: 2013

ISBN: 9788580574357

Formato: 14 x 18 x 1,5 cm

Número de Páginas: 192

Fonte:Editora Intrínseca

DESTRUA ESTE DIÁRIO

Capa do livro Destrua Este Diário

RESUMO DO LIVRO DESTRUA ESTE DIÁRIO

Keri Smith, ilustradora e artista canadense, promete entreter o leitor de uma forma bem diferente e inusitada, sugerindo tarefas lúdicas que estimulam a criatividade e fogem do cotidiano convencional. As instruções do livro são simples e bem-humoradas, incluindo coisas como escrever uma palavra várias vezes, despejar café no livro ou calçá-lo como um tênis.

A edição norte-americana teve mais de 1,5 milhão de exemplares vendidos e superou os limites do papel: milhares de internautas adotaram a tag #wreckthisjournal para exibir seus exemplares em vídeos e blogs.


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Autor: Keri Smith

Editora: Intrínseca

Ano de Lançamento: 2013

ISBN: 9788580574166

Formato: 14 x 21cm

Número de Páginas: 224

Fonte:Editora Intrínseca