O MUNDO É BÁRBARO


Resumo do livro O MUNDO É BÁRBARO

No filme O Exterminador do Futuro, um Schwarzenegger é mandado ao passado para matar a mãe de um lí­der revolucionário que está incomodando o governo. Matar o inimigo pela raiz, por assim dizer. A lógica é inatacável: se não nascer no passado, o problema não existirá no futuro. Muita gente já deve ter imaginado o que faria se tivesse o mesmo poder de voltar atrás para alterar um detalhe, refazer uma escolha, corrigir uma bobagem e mudar a sua vida. Há quem diga que a primeira tarefa do hipotético exterminador deveria ser voltar 508 anos, se postar na praia e, à aproximação dos barcos de Cabral, começar a agitar os braços e gritar "Não! Não!.
Passados 508 anos, o ser-humano parece inviável, segue ateando fogo à Terra e nada indica que um superbombeiro se aproxima para a apagar o incêndio. Do meio ambiente à polí­tica, passando pela economia e pelo comportamento bárbaro das pessoas no dia-a-dia, sobram argumentos para os pessimistas. Mas nem tudo está perdido. O planeta é habitado pelo humor de Luis Fernando Verí­ssimo e sua salvação está nas crônicas reunidas no livro O Mundo é Bárbaro.
Escolhidas num universo de 500 textos, entre os melhores que o autor escreveu nos últimos oito anos, elas discutem a ascensão chinesa, a guerra contra o terror, a candidatura de Barack Obama à presidência dos EUA e o passado e o futuro do Brasil e da América Latina. Simultaneamente, fazem um Raio-X acurado do comportamento do homem contemporâneo. O Mundo é Bárbaro, destaca-se o talento único de Verí­ssimo para casar assuntos que dizem respeito a toda a humanidade com outros tirados da banalidade cotidiana, sempre com os textos curtos e o olhar crí­tico aguçado que o tornou referência tanto para o leitor comum quanto para escritores e jornalistas de renome.


Autor: Luis Fernando Verissimo
Editora: Objetiva
Ano de Lançamento: 2008
Número de Páginas: 160


Fonte:www.submarino.com.br

Um comentário:

Garota D disse...

Parabéns pelo blog!
Bom, livro é bom, LFV tem tiradas ótimas, como em "Onde estamos" em que escreve: "Passamos da liberação sexual ao terror pós-coital sem o estágio intermediário de uma relação descansada, numa boa, daquelas de tarde inteira em cima do edredão, e somos a primeira geração da História a temer o termo 'positivo'". E olhe que os temas abordados são sérios. Mas ainda prefiro "As mentiras que os homens contam".