BUDAPESTE

Resumo livro BUDAPESTE

Budapeste é caracterizado pela história de um ghost-writer. Alguém que escreve o que outras pessoas assinam, artigos para jornal, discursos de autoridades, autobiografias e, no ápice, poemas. Um autor anônimo, um brilhante autor anônimo. Chico Buarque já disse que sua ficção é conseqüência de sua música: "O ritmo, a cadência saem dela, embora não a temática. Mas há um Chico compositor, um Chico escritor. São o mesmo, são dois. E José Costa, do Rio, é o mesmo Zsoze Kósta, de Budapeste, dois homens que são um só e cuja realização artística se dá sob os nomes de quem assina seus textos. Enfim, um romance do "duplo" e de muita erudição -tão popular na literatura européia do século XIX e XX.

Autor:
Chico Buarque

Um comentário:

Assis Utsch disse...

Depois que li os comentários de capa do livro - Budapeste - fui levado a comprar um exemplar. Saramago diz então que “algo de novo aconteceu no Brasil”; Luiz Fernando Veríssimo fala que ficou “assombrado pelo sortilégio deste mestre de juntar palavras”; José Wisnik comenta que “no exato momento em que termina [o livro] transforma-se em poesia”, o que, de certa forma, contraria Caetano Veloso, já que este encontrou poesia antes, no interior do livro, ao dizer que se trata de “um labirinto de espelhos que afinal se resolve, não na trama, mas nas palavras, como os poemas”.
O elogio de Saramago é natural, afinal um companheiro, ou melhor, um camarada, jamais deixará escapar uma oportunidade para elogiar outro camarada. Tudo isto e mais alguns comentários. E agora eu preciso encontrar alguém mais para compartilharmos as opiniões acerca do tão festejado livro. Porque eu mesmo não consegui celebrar essa festa.