Resumo livro CLÁSSICOS DO MUNDO CORPORATIVO
Max Gehringer é uma grife de sucesso. Seu quadro no Fantástico, da TV Globo, é um campeão de audiência, e seu livro Pergunte ao Max - Max Gehringer responde a 164 dúvidas sobre carreira entrou na lista dos mais vendidos. Agora, a Editora Globo aposta que Clássicos do mundo corporativo, seleção com 66 comentários que mais agradaram os ouvintes do programa na rádio CBN, também vai encantar seus já fiéis leitores. Max conta que um tema gera entre vinte e trinta respostas de ouvintes, mas esses 66 extrapolaram - receberam entre 150 e 200 respostas.
Com textos enxutos, e cheios de bom humor, Max Gehringer seduz quem gosta de ler sobre trabalho e carreira, mas não tem paciência de se debruçar sobre artigos técnicos, convencionais, sem nenhuma graça. Em Clássicos do mundo corporativo, ele faz uma comparação entre a importância de ter um diploma - lá pelos anos 1960, metade dos 1970, quem não tivesse o de datilografia não poderia se candidatar a um bom emprego. Hoje, quem não tiver MBA pode dar adeus à vaga.
Outro artigo interessante é aquele em que conta sobre a arte de recrutar candidatos. Max diz que, no papel de entrevistador, fazia a seguinte pergunta: "Se um dia tiver que demitir você, como gostaria que eu fizesse isso?". As respostas eram sempre iguais - "Você nunca vai me demitir" -, e ele acabava se desinteressando pelo candidato por causa da falta de criatividade. Certo dia, ouviu uma resposta que o agradou: "O senhor pode me demitir da maneira que quiser, porque vou chorar de qualquer jeito", disse a candidata. Que foi admitida na hora, porque deu uma resposta sincera.
Sobre tipos de funcionários, Max elaborou uma definição divertidíssima:
· o bom vai para cima;
· o mau vai para fora (da empresa);
· o bonzinho não deslancha - nunca dá palpite em reuniões, sempre concorda com tudo, jamais desabafa, não gosta de aparecer.
Motivação também foi um tema que desencadeou inúmeros comentários, porque Max soube explorar, com fina ironia, esse assunto que faz parte da vida de qualquer empregado. Conta que um diretor de vendas fez sua equipe ler, em voz alta, Os Lusíadas, de Luís de Camões, porque, por três meses consecutivos, não conseguiu alcançar as metas. Depois de uma hora de leitura, a equipe de doze gerentes não havia ultrapassado a linha setecentos - faltavam ainda mais de oito mil linhas! Obviamente, no mês seguinte, as vendas foram superiores a 12%. Brinca Max: "Se a motivação não funciona, a tortura sempre resolve".
Autor:
Max Gehringer
Nenhum comentário:
Postar um comentário