O TEMA QUENTE

Capa do livro O Tema Quente

RESUMO DO LIVRO O TEMA QUENTE

Tudo o que você sempre quis saber sobre o aquecimento global mas estava deprimido demais para perguntar

"Num mundo cheio de informações desencontradas, O Tema Quente é uma fonte de iluminação." - Al Gore

"Um exemplo de clareza, abrangência e, acima de tudo, sanidade - é o livro mais importante sobre o assunto, para se ler até dezembro de 2009, quando o mundo vai negociar o que virá depois do Protocolo de Kyoto."
- New Scientist

"Aponta com exatidão o impasse político e descreve as questões que precisam ser acertadas entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento."
- Sunday Times

"Acessível, mas ao mesmo tempo bem sério, este livro lúcido desfaz muitos mitos e mal-entendidos e explica, da maneira mais clara possível, por que devemos nos preocupar com o aquecimento global e o que podemos fazer para combatê-lo." - Publishers Weekly

O Pólo Norte está derretendo. A cada ano que passa o território congelado diminui um pouco. Caso a velocidade do aquecimento global continue a mesma, até o final deste século o Ártico desaparecerá. É essa a opinião muitos cientistas do mundo. Não há mais como negar o fato de que a temperatura na Terra está subindo.

Em 2004, Sir David King, na época principal assessor do governo britânico na área de ciência, já alertava para os perigos da mudança climática: "É o problema mais grave que enfrentamos hoje, até mesmo mais sério do que a ameaça terrorista." Junto com Gabrielle Walker, jornalista especializada em meio ambiente, o diretor de pesquisa da Universidade de Cambridge, um dos cientistas mais respeitados na área de mudança climáticas, escreveu O Tema Quente.

Os dois autores discordam das principais teorias sobre aquecimento global que circulam atualmente na mídia: a de que não há aquecimento, a de que o aquecimento não é culpa dos humanos ou a que vê uma catástrofe a cada esquina. Eles concordam que o clima está mudando, que grande parte da culpa é das pessoas, mas não acreditam que o desastre seja inevitável.

Em O Tema Quente, eles traçam um caminho alternativo em meio à enxurrada de informação que existe sobre aquecimento global, explicando cada ponto da maneira mais clara e direta possível.

Sempre com base nas últimas descobertas científicas, o livro traz explicações sobre o quanto o mundo está aquecendo, que evidências existem de que a culpa é dos seres humanos e quais os piores cenários futuros. Expõe ainda um panorama das novas tecnologias mais promissoras para o combate às mudanças climáticas, além de revelar como o mundo está se posicionando politicamente para resolver essa questão.

Os autores esclarecem, no entanto, que O Tema Quente foi escrito sem segundas intenções, sem dramatizações ou exageros: "Vamos esmiuçar a essência da história do aquecimento global - o que nós, humanos, fizemos, como o fizemos, de que forma precisaremos nos preparar para as mudanças inevitáveis que nos aguardam e como prevenir efeitos ainda piores que ocorrerão se não forem combatidos. Nosso objetivo é contar tudo o que você sempre quis saber sobre o aquecimento global mas estava deprimido demais para perguntar."

Na primeira parte do livro, é explicada a ciência do aquecimento global - o que está acontecendo, de que forma determinam-se as causas, quais as inevitáveis mudanças reservadas para o futuro e aquelas que ainda podemos evitar. Em seguida, são apresentadas as soluções tecnológicas disponíveis para reduzir as emissões de gases causadores o efeito estufa. Por último, na terceira parte, são discutidos os aspectos econômicos e políticos da questão climática.

Em O Tema Quente, é apresentada uma série de medidas que podem ser adotadas nos próximos vinte anos. Para os autores, é preciso que cada um reduza a sua "pegada carbônica" e, ao mesmo tempo, pressione seus governantes e representantes legislativos a adotar fontes alternativas de energia, como a geotérmica, a eólica, a solar e a nuclear.

Sem cair na armadilha dos ambientalistas radicais, Gabrielle Walker e Sir David King propõem uma série de soluções muito específicas de soluções para resolver um problema muito específico - ainda que amplamente abrangente. Acreditam que a maior parte das ações que melhoram a eficiência energética e que reduzem o desperdício de energia também ajuda, ainda que pouco, a combater o aquecimento global. No último capítulo do livro - "O que você pode fazer para mudar o mundo" -, eles explicam o que cada um pode fazer no dia-a-dia. Por exemplo:

٠ Otimizar a iluminação de ambientes: optar por uma iluminação de fundo mais branda e spots sobre as mesas de trabalho é um bom esquema para diminuir o consumo de eletricidade. Trocar lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes é uma prática que deve ser adotada em todos os lugares. Lâmpadas incandescentes praticamente não sofreram qualquer modificação tecnológica desde que foram inventadas. Menos de 10% de sua energia é emitida como luz; o restante é dissipado na forma de calor. Apesar de mais caras, lâmpadas fluorescentes consomem muito menos energia e têm vida útil muito mais longa.

٠ Eliminar o modo stand by: o modo stand by pode ser responsável pela emissão de até 1% dos gases do efeito estufa no mundo todo, pois os aparelhos, mesmo desligados, continuam consumindo energia ininterruptamente. Por menos prático que seja, é melhor retirar os aparelhos eletrônicos da tomada quando não estiverem em uso. O mesmo vale para o carregador de celular, que continua consumindo mesmo sem ter aparelho ligado a ele.

٠ Mudança de maus hábitos rotineiros: não deixar a geladeira aberta por 
muito tempo, não dormir com o televisor ligado, tomar banhos mais curtos para diminuir o uso do chuveiro elétrico. Isoladamente, esses maus hábitos podem contribuir pouco, mas somados eles têm grande impacto na redução dos gases do efeito estufa.

٠ Ajustar o termostato: ao usar um ar-condicionado, não é necessário que você sinta frio. Portanto, em vez de usar um agasalho, é mais sensato aumentar o termostato em alguns graus.

٠ Utilizar mais e melhor a energia solar: em novas construções, é fundamental um bom planejamento da localização das paredes e do tamanho das janelas. Boa iluminação significa menos iluminação artificial, e menor absorção de calor significa menos uso de condicionadores de ar e ventiladores. A energia solar pode ainda ser usada para aquecer a água de uma casa sem nenhum custo.

٠ Usar biocombustíveis: ainda que não se chegue a um consenso do quanto os biocombustíveis poluem menos que os combustíveis fósseis, é fato que eles poluem menos, sendo, portanto, opções menos danosas ao meio ambiente. O Brasil é pioneiro na tecnologia de biocombustíveis, com o etanol de cana-de-açúcar, que se mostrou até o momento a melhor opção em termos ecológicos para a obtenção do combustível.

٠ Optar por aparelhos eletrônicos com o selo Procel: quanto mais aparelhos eletroeletrônicos uma casa tiver, maior será seu consumo de energia. Na hora de escolher um aparelho, opte pelos de menor consumo/melhor eficiência.

٠ Usar veículos híbridos: o Toyota Prius foi o primeiro automóvel híbrido (movido a eletricidade e gasolina) a ser produzido em larga escala, em 1997. Hoje as maiores montadoras do mundo já produzem carros desse tipo. Ainda que esses veículos sejam mais caros, é de se espantar que ainda não estejam disponíveis no Brasil. A tendência é que a popularização desses automóveis reduza seus preços

٠ Usar transporte público: depois do setor de geração de energia, os transportes são os maiores responsáveis pelo aumento na emissão de gases do efeito estufa. Em um país como o Brasil, com uma rede de transportes extremamente dependente do automóvel, é fundamental que cada um abra mão do conforto individual para usar os transportes públicos (o pode diminuir - e muito - as emissões per capita).

٠ Cobrar dos políticos e votar com consciência: está na mão de cada um de nós fazer com que os políticos levem nosso país para o caminho certo, através das escolhas que fazemos na urna eleitoral e das pressões que exercemos sobre esses representantes (sejam eles vereadores, prefeitos, deputados etc.). O que não se pode é deixar que tomem decisões erradas e permaneçam impunes (isto é, continuem sendo eleitos).


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Autor: Gabrielle Walker

Editora: Objetiva

Ano de Lançamento: 2008

ISBN: 9788573029024

Formato: 16 x 23 cm

Número de Páginas: 0

Fonte:Editora Objetiva

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