GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA HISTÓRIA DO BRASIL




RESUMO DO LIVRO GUIA POLITICAMENTE INCORRETO DA HISTÓRIA DO BRASIL

Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil

Existe um esquema tão repetido para contar a história do Brasil, que basta misturar chavões, mudar datas ou nomes, e pronto. Você já pode passar em qualquer prova de história na escola. Nesse livro, o jornalista Leandro Narloch prefere adotar uma postura diferente ? que vai além dos mocinhos e bandidos tão conhecidos. Ele mesmo, logo no prefácio, avisa ao leitor: "Este livro não quer ser um falso estudo acadêmico, como o daqueles estudiosos, e sim uma provocação. Uma pequena coletânea de pesquisas históricas sérias, irritantes e desagradáveis, escolhidas com o objetivo de enfurecer um bom número de cidadãos." É verdade: esse guia enfurecerá muitas pessoas. Porém, é também verdade que a história, assim, fica muito mais interessante e saborosa para quem a lê.

Autor: Leandro Narloch
Editora: Editora Leya

Número de Páginas: 304
Ano de Lançamento: 2009
ISBN: 9788562936067


Fonte:www.americanas.com

3 comentários:

Anônimo disse...

Leandro Narloch, vale lembrar, como ele próprio disse na entrevista, não estava procurando “a verdade”, e sim “irritar o maior número de pessoas possível”. Tendo isso em vista, gostaria de saber qual é o poder que ele tem para estar certo ao contestar as conquistas de Santos Dumont e falar em nome da “verdade”, mascarando, manipulando a verdade. Só pelo fato de ele ter guiado o livro dele com a intenção de “irritar” os outros o torna algum Guru da verdade? Porque deveríamos desacreditar em todos os livros e autores e simplesmente acreditar cegamente em Leandro?
Sobre Santos Dumont, Leandro apenas consultou Paull Hoffman, americano que não conhecia Santos Dumont até o ano 2000 e que escreveu um livro, obviamente em favor dos irmãos Wright e tentando rebaixar e diminuir os brasileiros. Se santos Dumont não é conhecido muito ao redor do mundo se deve a esse tipo de atitude dos estados Unidos, pois Santos Dumont era reconhecido sim, em todo o mundo, porém a propaganda americana, por décadas, tentou dissimular a realidade. Os argumentos de Leandro são muito frágeis, assim como quando diz que “Apenas olhando a foto podemos saber quem é o verdadeiro pai da avião”. Nunca li uma conclusão mais idiota, baseada na linha de raciocínio mais ridícula. Pois vou agora contar a verdade, com V maísculo: Leandro Narloch escreveu um livro com a intenção de irritar os brasileiros e consequentemente ganhar dinheiro com isso. Ele sabia que se simplesmente escrevesse um belo livro enaltecendo os nossos heróis, não venderia muita coisa. Ele quis ser diferente, porém esta fazendo um grande deserviço a história e a auto-estima brasileira, e pior de tudo é que com motivações interesseiras e manipuladoras.
Vá ler um livro de Fernando Jorge sobre a vida de Santos Dumont ou qualquer um do Henrique Lins de Barros, biógrafos que pesquisaram a vida de Santos Dumont a vida inteira e não um jornalistazinho metido a dono da verdade que tentou ganhar uma bela grana em cima da manipulação e calúnia.
Por fim, as “testemunhas” dos Wright eram os mecanicos que trabalhavam para eles, ou seja, pior fonte não há. A Patente que os Wright pediram em 1903 era a de um planador, e não a de um avião. A foto que apareceu do suposto voo deles saiu anos depois dos feitos de Santos Dumont, e como naquela época a foto não saia com a data, poderia ter sido tirada em qualquer época. Por fim, o avião de Santos Dumont voou sim, não saltou como ele tentou dissimular em seu livro. Se o avião dos Wright ficou anos depois mais tempo no ar, eles tem mérito em algum recorde, mas não na primazia do Voo. Por fim, acho uma pena presenciar uma forma tão baixa para se ganhar dinheiro e perceber o povo brasileiro se iludindo com esse autor. Sobre Santos Dumont, pesquisem as biografias que eu disse, assim como a de Jorge Dumont Villares “Quem deu asas ao homem” e vocês verão a grande mentira que Leandro esta falando, que certamente ele invetou assim como ele confessou que era a sua intenção na entrevista.
Leandro Narloch é um falso, cuidado.

Anônimo disse...

Aos desavisados, faço o seguinte alerta: quando não se está presente, qualquer afirmação pode ser mentira. Da mesma forma, qualquer foto, tela, cópia, imagens em geral, não passam de meras evidências. Logo, no contexto, "irritar" significa forçar vc a pensar mais e melhor. Todos sabem que adrenalina faz com que nosso corpo e cérebro funcionem "mais e melhor". Saudações.

Maurício Montenegro disse...

O livro acerta em muitos fatos, por sinal, já conhecidos de quem conhece um pouco da história do Brasil. O problema são as conclusões simplórias colhidas pelo autor. Antes de mais nada a obra é essencialmente contraditória, na medida que se propõe avessa a ideologias, ao mesmo tempo em que prega conceitos ideológicos fascista, racista e imperialista. De cara o livro nos deixa a clara impressão de que o grande culpado pela dizimação da população indígena nas Américas foi o próprio índio, além de que o responsável pela escravidão no Brasil seriam os negros. Isso é ridículo e falacioso. E o que dizer da tese ali exposta de que, se os europeus não tivessem descoberto estas terras, os próprios índios se dizimariam. É demais. Afora tudo isso, vem à tona a velha e abominável concepção preconceituosa anti-nortista, de que os estados brasileiros deficitários deveriam ser entregues ou vendidos ao estrangeiro, e cita como exemplo o Acre, Rondônia, Roraima e Alagoas. Por essas e outras, ainda assim, recomenda-se a leitura do livro, para termos a grata noção de como uma boa idéia, na cabeça de um troglodita, pode resultar uma pérola de chatice, rabugice e mau gosto.