SOBRE O BLABLABLÁ E O MAS-MAS DOS FILÓSOFOS

Capa do livro Sobre O Blablablá E O Mas-mas dos Filósofos

RESUMO DO LIVRO SOBRE O BLABLABLÁ E O MAS-MAS DOS FILÓSOFOS

SOBRE O BLABLABLÁ E O MAS-MAS DOS FILÓSOFOSEste ensaio surpreende os filósofos em alguns de seus pecados mais comuns: o palavrório e o pedantismo. Armado com o desiludido humor cioraniano e aguçado por uma lucidez cara a Clément Rosset, Frédéric Schiffter investe contra os que denigrem as aparências e preferem refugiar-se em alguma zona inabordável. Ao longo de suas divagações provocativas, reencontramos os ridicularizados sofistas, o diletante Montaigne, o agudo Baltasar Gracián e assistimos ao encontro feliz de um pensamento e de um estilo. José Thomaz BrumSobre o blablablá e o mas-mas dos filósofos é fruto das reflexões de um professor sobre a vida, de um modo geral, sobre a filosofia que ele leciona, em particular, e, talvez, acima de tudo, sobre a que ele não ensina e se recusa a ensinar, ou seja, a filosofia em todas as suas formas acadêmicas, mesmo quando estas concernem a filósofos ilustres. Schiffter não é contra a filosofia ou os filósofos, longe disso. Mas propõe uma outra filosofia, dita alternativa, que constitui uma espécie de pensamento paralelo em relação à filosofia oficialmente reconhecida como tal. Para o autor, escrever de forma rápida e lapidar é o ideal. No Prólogo, ele afirma : "o prazer de ler aforismos, portanto, não se prende apenas a uma questão de estilo, mas também a uma questão de conforto intelectual. Um livro de Aristóteles, Kant ou Hegel me desanima. Supostamente oferecendo uma visão global e coerente da realidade, um sistema deve ser de acesso fácil. Ora, constata-se justamente o contrário. Ninguém pode ter a pretensão de conhecer a visão de mundo desses filósofos extensos, repetitivos e, muitas vezes, confusos. É por isso que o aforismo me satisfaz. Viver é abreviar e, nesse ponto, um ensaio deve imitar a vida."As reflexões de Schiffter são inseparáveis de um humor calcado no ceticismo e no pessimismo, um pouco à maneira de Cioran. O professor faz do tédio um componente fundamental da vida humana e, ao mesmo tempo, defende a realidade contra as utopias que impedem dela uma visão lúcida, e que ele situa em duas categorias filosóficas que lhe são peculiares: a ordem do blablablá e a ordem do mas-mas. A primeira concerne ao campo dos discursos destinados a entorpecer a desconfiança e o espírito crítico. A segunda, ao campo dos discursos que têm por vocação desvalorizar a vida real em prol da essência. O homem do blablablá enaltece o irreal: é um charlatão. O homem do mas-mas deprecia o real: é um pedante afetado.O AUTORFrédéric Schiffter é professor de filosofia e já publicou os seguintes livros: Lettre sur l"elégance (1988) e Guy Debord, l"atrabilaire (1997).


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Autor: Frédéric Schiffter

Editora: José Olympio

ISBN: 8503007592

Formato: 14X21

Número de Páginas: 112

Fonte:Grupo Editorial Record

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